Friday, April 6, 2012

Heart of a Warrior

The sun rises, a new day is born.

The sunrays bathe my face.

I gather my gear and sharpen my sword,

so she can be my enemy’s disgrace.


The men are already up,

hungry for the enemy’s blood.

They live to fight, and fight to live.

War is their first and only love.



Everyone is confident,

their blades urging to be swung.

We know once the battle is over,

the smell of our foe’s blood will fill our lungs.


As we make our way to the battlefield,

songs of bravery are sung.

We remember those who have fallen:

Fathers, sons, some old, some young.


We spot our enemy:

hundreds they are, all over the field.

They shout and scream as loud as they can…

They don’t realize their fate has been sealed.


We draw our swords,

and raise them to the skies.

The earth shakes and the wind go wild

as we lunge forward with our battle cries


Our foe is bewildered,

yet it’s ordered to attack.

My men know the time has come,

there will be no falling back.



At the sound of the first clash,

we know this is it.

This is where we become gods,

where our fighting flame is lit.



We will achieve victory,

no matter the price.

As the blood covers our blades,

we delve into this glorious vice.

Sweet Poison

This closeness I feel…

It’s not real anymore.

You’re gone, for good, and yet,

I still feel you in my core.


You used me and abused me,

But only now I’ve been able to see

That I was a tool in your hands:

The accomplice of my own misery.


Your words run around in my head:

Your sweet addictive lies.

You made me dependent

Of what was killing me inside.


But now, you’re not here.

But your poison keeps working…

How will I ever be happy,

If you’re what I can’t stop craving?


Simple solutions all around,

And yet, only the hardest one I see.

I hope you’re satisfied,

With what you’ve done to me.


I was just a stepping stone,

In your path of destruction.

I will always be a slave

Of your fatal seduction.


Take me, leave me,

Save me, kill me.

Just don’t stop your poison

From consuming me.

Monday, October 5, 2009

O Lago

Hoje sentei-me á frente de um lago. Um lago grande, fundo e calmo. Perante certas imagens, a nossa cabeça começa a comparar o que nós somos com o que nós temos á nossa frente. E assim aconteceu.
Um grande lago, a minha vida, estava calmo, dócil, triste. Os peixes, os acontecimentos que fazem as águas do lago mover, não estavam em lado nenhum. Não se viam, pois eles não aconteciam. Não havia nada que fizesse a minha vida andar, mover, vibrar.
Atirei uma pedra para dentro do lago, fiz um esforço para que a minha vida vibrasse. A pedra fez a água vibrar, mostrando o meu esforço, mas rapidamente, as vibrações que o meu esforço causaram desapareceram, deixando o lago outra vez quieto e só.
De repente, percebi o que tinha de fazer.
Eu precisava de algo que fizesse as águas do meu lago moverem, constantemente, para que eu nunca mais ficasse triste e só. Procurei tudo e nada, o que conhecia e nunca irei conhecer, durante dias, meses, anos. O tempo necessário foi o que eu gastei, e finalmente encontrei o que procurava.
Um repuxo.
Este repuxo é diferente para todas as pessoas. Tem vários nomes e diferentes impactos. Muitos têm mais que um repuxo, porque assim ditou a sua busca. Passei por vários, durante a minha busca. Repuxos de todos os tipos, como a Riqueza, a Saúde, a Fidelidade, a Confiança, a Beleza, a Inteligência e o Talento.
O meu repuxo chama-se Amor, e eu coloquei-o mesmo no meio do meu lago.
Agora, os peixes saem do seu esconderijo e andam em volta do repuxo, fazendo-me viver os momentos-chave de uma vida. Também me foi dado por uma amiga um pequenino repuxo chamado Talento, que fica no seu canto, a mover as suas águas.
E sinto-me feliz, pois o meu lago já mostra vida e movimento.
Agora pergunto:

Qual é o teu repuxo?

Saturday, October 3, 2009

Introspecção

Que faz um homem quando o caminho que ele percorre se torna difícil demais? Quando os obstáculos se renovam, apesar de já terem sido ultrapassados? Quando o suposto companheiro do caminho se mostra como apenas mais um obstáculo difícil de transpor?
O homem sensato desiste. Ele sabe que o caminho se tornou demasiado penoso, por isso afasta-se, reconhecendo a sua derrota. Não sente remorsos, pois sabe que fez o que devia ter feito, e fica contente por não ter feito mais nenhum erro.
O homem presistente continua. Ele sabe o que esta á sua frente mas, mesmo assim, insiste em tentar. Quando o obstaculo o derruba, ele levanta-se e tenta outra vez. E assim continuará até que um destes finais aconteça: Ele consegue ultrapassar o obstáculo e segue em frente até ao próximo, mantendo a mesma perseverança e confiança apesar de,pouco a pouco, começar a ficar afectado.
Ou, ele nunca consegue passar o obstáculo, fazendo com que ele fique preso para sempre a combater uma batalha que não vai ganhar.
O homem calculista analisa. Ele observa o que o trava no seu caminho, pensa, calcula, formula. Ele constrói um plano solido para ultrapassar esse obstáculo. E consegue. No entanto, ele perdeu demasiado tempo. Tempo precioso que não vai recuperar. Um dia, ele percebe que perdeu muito tempo e começa a formular uma maneira de o ganhar de volta. Ao fazer isto, ele gasta todo o tempo que lhe resta. Irá afastar-se do caminho arrependido, mas convencido que fez o que podia.
O homem ingénuo adia. Quando um obstaculo se apresenta, ele coloca-o as costas e segue, carregando com o obstaculo e as suas consequencias. E assim faz sempre, até ao dia que os obstaculos o sobrecarregam e deixam o homem de joelhos, fazendo-o sair do seu caminho, para um outro caminho, supostamente mais rapido para chegar ao seu destino, mas que apenas é mais rapido para o afastar.
Que faz o homem quando as escolhas são inúmeras e dolorosas, mas que possuem o poder de alterar o seu caminho? Que faz o homem quando esta rodeado de dor? Que faz o homem quando os seus companheiros do caminho o deixam sozinho? Que faz o homem quando a felicidade saiu do seu caminho à muito?
Ele aguenta e continua, sempre com a esperança de voltar a ter uma razão para caminhar o seu caminho.
No entanto, ele sabe, bem no fundo do seu ser, que não vale a pena.

Thursday, September 24, 2009

Para ti, que me dás felicidade

Todos os dias te vejo, e apesar disso, nunca me deixo de espantar. Descubro sempre algo em ti que me deixa... Não sei, mas faz-me sentir... feliz.
Olha para mim, que já escreveu sobre tanto e tão pouco, e tu consegues-me fazer ficar sem palavras. Se calhar devia tirar a foto tua que tenho no meu telemóvel. Mas não consigo. Mesmo assim, se não estivesse a olhar para ti, estaria a pensar em ti. Nos teus olhos, nas tuas bochechas, no teu cabelo... És um templo de beleza, sabedoria, força e simpatia.
Quando estou contigo, as minhas preocupações desaparecem. E quando não estou, elas concentram-se em ti. A tua voz cativa-me, hipnotiza-me. Podes fazer de mim o que quiseres, pois eu sou teu servo e tu és a minha princesa.
És o meu apoio.
A minha perdição.
A minha única fã.
O meu pedaço de Paraíso no meio deste Inferno.

És a minha estrela,
a minha inspiração.
És o anjo a quem pertence
o meu coração.

Sunday, September 20, 2009

Bloqueio de um Escritor

Sento-me na minha mesa, maquina de escrever á minha frente, á espera da inspiração. Que historia irei eu agora contar? Ajusto a folha da maquina e começo:
"A historia do cavaleiro valente que..."
Arranco a folha da maquina. Não, isto de nada serve.
Ponho outra, ajusto-a e recomeço:
"O conto do rapaz que sofria de amores e..."
Arranco a folha outra vez. Nada de novo, isto já foi feito tanta vez.
O desespero começa a assentar. Não há nada mais doloroso do que um bloqueio de escrita. A sensação de estar preso ao ar livre, sentir a respiração ofegante apesar de ela estar normal quando se tenta pensar, a fúria de querer saber quem colocou uma rolha nos meus pensamentos. E para quem vive a escrita como eu, é como se o cérebro tivesse desligado, desmaiado, letárgico. A agonia de querer desabafar com a folha e não conseguir.
Há quem faça de tudo para passar este estado. Cabeçadas na parede, correr, ouvir musica, cantar... Tudo óptimas soluções. No entanto, comigo não funcionam. Não sei porquê. Nem quero saber. São os pequenos mistérios da nossa vida que lhe conferem interesse.
Levanto-me e saio para a rua. Não vale a pena forçar de mim o que não vai sair. Dou uma volta. Vejo o que já vi, ouço o que sempre ouvi. E inspiro-me no que sempre me inspirei. Tu.

Tu és a minha inspiração, meu anjo.

Friday, September 11, 2009

O Meu Mundo

Lá vens tu, outra vez, a correr para mim.

De todas as vezes que o fizeste, imagino sempre o que não vai acontecer. O que eu queria que acontecesse. Imagino que me vais pedir conforto, carinho, compreensão, um porto seguro onde possas desabafar os teus desastres em miniatura, um par de braços que sempre estiveram abertos para ti, mas que só agora reparaste, aquele que sempre te apoiou e se dispôs a curar, quando viesses a mim, com o teu coração cicatrizado nas mãos.

Claro que as consequências de sonhar em pleno dia são óbvias. Desde desilusão a depressão, que são coisas que não são novas para mim.

Vens-me pedir ajuda em qualquer coisa trivial. Desde sempre que quero dizer que não, estou farto de ser teu escravo, fartei-me de te dar o que é meu.

Mas nunca consigo.

Não sei se são os teus olhos, brilhantes e doces, ou as tuas bochechas, coradas e fofinhas. Não sei se é o teu cabelo, não muito longo e não muito curto, simplesmente perfeito e lindo, ou os teus lábios tentadores e suaves, que os meus olhos fazem questão de seguir cada movimento.

Mais uma vez, aceito fazer o que queres que eu faça. Ajo inconscientemente, como se o teu pedido fosse a razão da minha existência, a razão de eu estar aqui.

Agora que tens o que queres, vais embora. E eu caio em mim, e fico sem norte. Não sei o que fazer, pois como já não tens ordens para mim, não passo de um corpo vazio, desprovido de uso e função. Podias guardar-me no teu armário até voltares a precisar de mim outra vez.

Claro que, se for eu a precisar da tua ajuda, do teu auxílio, tu não estás disponível para mim. Nas alturas que eu preciso de uma amiga, de uma mão no meu ombro, de um abraço, de uma palavra amigável, tu não podes, pois, aparentemente, estás muito ocupada a respirar ou a andares para longe de mim.

Sempre que isso acontece, penso no refrão de uma musica, que podia servir como letreiro de boas-vindas da minha alma, como a frase definidora da minha vida ou como as palavras a escrever na minha lápide:

Welcome to my world,

Where everyone I ever need

Always ends up leaving me alone.

( Baseado na música "My World" dos Sick Puppies )

Tuesday, August 25, 2009

Registo incompleto de uma memória ainda por viver.

Não sei como é que me encontraste aqui, (...), visto que há mais que uma (...) nesta escola.
Mas ainda bem que me encontraste, pois vou aproveitar para colocar um (...)nesta palhaçada.
Tu sabes o que se diz ai de mim. Até deves saber (...) que eu não sei. Saberes o que sabes não te dá o direito de pensar que (...) a minha dor. Dizes que também já (...) , e eu acredito em ti. Mas o que sofreste não está no mesmo nível que a minha dor. Todos temos (...) de adolescente, e é um facto provado que os adolescentes são o tipo de pessoa mais (...) que existe.
A diferença entre nós, minha princesa, é que tu aprendeste ao veres, enquanto eu aprendi por ser o alvo. Grande m(...), não é?
Agora, antes que te ponhas a (...) e confortar-me, ouve-me até ao fim.
Eu sempre te considerei a minha melhor (...), sempre te achei diferente. Eras um caso a parte. Resumindo, não eras (...) como o resto das (...) de merda que andam por ai.
Mas só agora percebi uma coisa.
Eu confiava em ti cegamente. Fiz tanta (...), defendi-te de tantas (...), dei-te coisas... Só faltava ter de (...) alguém que te andasse a (...) o juízo.
Essa minha confiança em ti é um perigo. Pois a pessoa que mais confiamos é a que mais baixamos a guarda.Logo, é maior o risco de me dares uma (...) nas costas. E eu já tenho as costas cheias de facas de outros.
Por isso, meu anjo, de que vale andar a chuva com um guarda-chuva roto, quando posso ficar debaixo de uma (...)? Uma protecção chamada "Solidão". De certeza que ninguém me f(...) assim.
Prefiro estar sozinho do que ter de andar a olhar por (...) do meu ombro a vida toda."Mais vale só que mal acompanhado."
O silencio e a solidão não me traem.

E isso é uma certeza de quem já em ti confiou e (...).

(...)/09/2009


Thursday, August 6, 2009

Eu, Jovem Idoso

Não há dia que eu não me deite, nem depressão que não comece, com um pensamento que me atormenta à anos.
Aqui andamos nós, por esta vida, a tentar fazer o que achamos melhor para nós. E assim o fazemos. Temos os nossos triunfos, os nossos erros, as nossas memórias e os nossos momentos que só queremos esquecer. Vivemos a vida a acentuar o que é bom e, obviamente, a esconder o que é mau. Ou, pelo menos,o que achamos que é bom e o que achamos que é mau.
Os anos passam, e a vida flui. Assistimos a coisas que marcam uma era, sentimos felicidade por estarmos vivos hoje e agora. Mas depois, os anos passam, e chegamos a um ponto na nossa vida em que começamos a questionar a nossa existência. "Será que eu usei bem a minha vida?" e "Se voltasse atrás, o que é que corrigia?" são as perguntas que muitos se perguntam quando chegam ao final da sua vida. Mas no fim, muitos chegam a mesma conclusão. "Fiz o que fiz para ter uma vida normal."
Agora, a definição de vida normal muda em cada um de nós. Cada um tem os seus objectivos e as suas ambições, e todos queremos realizar o que achamos que é bom para nós.
Mas eu olho para mim e vejo isto: uma "pessoa" que nunca realizou um objectivo na vida; deixou as ambições serem só ambições; que tentou melhorar, mas só piorar. E só com 17 anos de vida, eu sou capaz de questionar a minha existência como um idoso de 90 anos. Será isto triste?
Não.
Nem por isso.
Porque para uns conseguírem os seus objectivos, outros têm de falhar. Se todos fossem vencedores, não haveria perdedores, logo, também não haveria vencedores. Para haver sucesso, também tem de haver falhanço.
Para tu ganhares, eu tenho de perder.
Mas porquê eu? Porque é que os perdedores perdem? Porque não perdem os vencedores? Porque "está escrito que assim será"? Porque "estava determinado"?
Não.
Porque há os que fazem e conseguem. E há os que fazem e falham. Mas a História só lembra os vencedores.
Por isso todas as noites, eu adormeço com este martírio na minha cabeça:

Quando morrer, porque é que se vão lembrar de mim:
Pelo que fiz, ou pelo que não consegui fazer?

Sunday, July 12, 2009

A Verdadeira Queda Emocional

Mais uma vez, aquela sensação atinge-me. Aquela sensação de estarmos a cair,mesmo estando quietos com os pés na terra. Cada um dos meus falhanços na vida se fez seguir com esta sensação, como se a minha tristeza toma-se conta de mim e me fizesse atirar de um precipício abaixo. Sinto-me a espernear, a gritar com toda a força dos meus pulmões, as minhas mãos a agarrar o ar, em desespero puro, enquanto caio de costas para o chão... Chão esse que nunca atinjo,pois, de repente, a sensação pára, eu volto a realidade, e o buraco no meu peito aumenta.
E sempre assim foi. Ate hoje. Hoje, uma certa parte do meu dia, uma revelação chocante, uma conversa nada animadora, uma dor diferente do que alguma vez senti, mas que trouxe aquela sensação de volta. E eu caio... Mas agora é diferente... Eu caio, mas não tento resistir... Simplesmente caio, de costas, esticado, em silencio. Em paz.
De repente, uma voz passa pela minha cabeça. Essa voz doce, fofa como uma nuvem de algodão doce, que eu ouço com toda a atenção da minha mente pela primeira vez. "Só amigos... só amigos... nada mais..."
Lágrimas escorrem pelos meus olhos, e o meu corpo vira no ar, fazendo-me ver pela primeira vez o chão... Está perto o suficiente para o ver, mas ainda longe. Longe não é bom agora. Quanto mais longe, mais tempo eu ouvirei aquela voz. Um anjo a condenar-me ao nível mais fundo do inferno.
Eu estico-me completamente na horizontal, junto os braços a frente, numa posição de mergulho. Começo a ganhar velocidade, o chão aproxima-se, a voz fala mais alto. Já consigo ver a cor do solo, preto como a dor no meu peito. O meu coração bate mais forte, consigo ouvi-lo na minha cabeça. A meros segundos de o meu corpo se tornar um com o chão, eu grito, com toda a minha energia e emoção:

"Este meu coração suplica pelo teu amor!!!!"